sexta-feira, 4 de março de 2016

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População do Paraguai


O Paraguai tinha, em julho 2007, aproximadamente 6.669.086 habitantes, com uma densidade demográfica de 15 hab/km² (uma das mais baixas da América do Sul). 65% da população são mestiços (descendentes de espanhóis e de índios), 31% são brancos, 3% são ameríndios e 1% é o número de asiáticos (oriundos da China, Japão e Taiwan). Além de espanhóis, também há descendentes de alemães (na maioria dos casos menonitas) e italianos.
A maioria mestiça tende a uma cultura européia, por isso a parcela indígena da população tem dificuldades em manter sua identidade. Os indígenas estão agrupados em seis famílias, são elas: tupi-guaranis (a maioria), maskoy, matacomaraguaio, zamuco, toba-guaicurú e guarani ocidental.
A distribuição da população por idades acontece da seguinte maneira: 0-14 anos - 37,2% (1.262.408 homens e 1.220.809 mulheres), 15 – 64 anos – 57,7% (1.933.559 homens e 1.915.033 mulheres) e 65 anos ou mais – 5,1 % (155.660 homens e 181.617 mulheres). A taxa anual de crescimento é 2,416%, a de natalidade é de 28,77 em cada 1000 habitantes e a taxa de fertilidade é de 3,84 crianças por mulher. A expectativa de vida para os homens é de 73 anos e de 78 anos para as mulheres (segundo estimativas de 2008). O IDH (índice de desenvolvimento humano) é 0,757 e ocupa a nonagésima primeira posição no ranking mundial.

 


Cultura do Paraguai


Duas universidades encarregam-se da educação superior: a Nacional de Assunção, fundada em 1890, e a Católica, em 1960. A maioria da população professa o catolicismo, mas outros cultos são tolerados. As principais instituições culturais do país estão na capital: a Academia Nacional de Belas-Artes, o Conservatório Nacional de Música, a Orquestra Sinfônica de Assunção, a Biblioteca Nacional e o Museu de História Nacional e Etnografia. São famosas as qualidades melódicas da música popular paraguaia, que em vez da influência africana manteve traços da cultura guarani, particularmente as guarânias, acompanhadas por violão e de ritmo dolente.
O isolamento do país durante boa parte do século XIX não foi propício ao desenvolvimento literário. Guerras cruentas motivaram uma literatura de exacerbado nacionalismo e os autores que divergiam essa linha eram ignorados ou tachados de derrotistas, o que levou muitos deles a abandonarem o país. Só na década de 1940 surgiu o primeiro grupo poético coerente, com obra reconhecida, Óscar Ferreyro e Augusto Roa Bastos, entre outros autores. Em 1952, Gabriel Casaccia publicou em Buenos Aires La babosa (A lesma), primeiro grande romance de um autor paraguaio. Outros romancistas surgidos mais tarde foram Jorge Rodolfo Ritter e Juan Bautista Matto.


 



 Religião do Paraguai




 A Religião destacada no Paraguai é a religião católica, uma das consequências da chegada dos europeus e da conversão a que submeteu-se a que a população durante os séculos XVI, XVII e XVIII. É por isso que alguns dos monumentos mais importantes do país são as igrejas e lugares de culto.
Além disso, no país existem grupos minoritários de protestantes, de judeus, dos muçulmanos e algumas religiões indígenas que permaneceram no país







Comidas típicas do Paraguai


  • Sopa paraguaia: Torta preparada com fubá, queijo meia cura ralado grosso, cebola, milho verde debulhado e manteiga. Comido a qualquer hora do dia, quente ou fria.
  • Chipa: bolinho de assado de [polvilho] com manteiga e queijo. Tradicionalmente é feito no formato de "meia lua". Lembra muito pão de queijo.
  • Tortilha: Semelhante às empanadas argentinas mas com recheio mais farto, massa frita ou assada, de trigo ou mandioca;
  • Chipa Guazu: Variação da sopa paraguaia que inclui ovos e leite, servida quente.
  • Kivevé: polenta de abóbora.
  • Vori vori: ensopado a base de carne e bolotas de fubá.
Também é muito consumido o tereré, infusão de ervas muito semelhante ao chimarrão, porém gelada. Pode ser tomada com ou sem açucar, ou ainda batido com suco de laranja (Tê naranja)




Pontos turísticos do Paraguai


A cidade é sede do Museu Godoi, a Igreja da Encarnação, e o Panteão Nacional dos Heróis, uma pequena versão de Les Invalides em Paris, onde muitos dos heróis nacionais estão enterrados. Outros monumentos são o "Palacio de los López" (Palácio Presidencial), o antigo edifício do Senado (um edifício moderno se abriu para acolher ao Congresso em 2003), a Catedral Metropolitana de Assunção e a Casa de Independência (um dos poucos exemplos de arquitetura colonial que ainda se mantém em pé na cidade), apenas tem restos dos edifícios principais realizados nos períodos de Rodríguez de Francia e os de López (entre outros monumentos, o Teatro a Ópera realizado em tempos de Francisco Solano López foi saqueado, incendiado e quase totalmente demolido pelos brasileiros em 1871).


Produção do Paraguai


Tradicionalmente de economia agrícola, o Paraguai está mostrando alguns sinais de crescimento industrial a longo prazo [2] .


Em 2010 o Paraguai experimentou a maior expansão econômica da região e a mais alta da América Latina, com uma perspectiva histórica de crescimento do PIB de 9% para o final do ano . Só no primeiro semestre de 2010, o país teve um crescimento econômico de 14%[3] . O 49,9% do crescimento do PIB corresponde à agricultura; o 9,7% à indústria (incluindo a construção e as utilidades públicas); o 34% corresponde a serviços e 6,1% às taxas.


Uma nova estimativa da consultora internacional norte-americana PricewatherhouseCooper, indica um crescimento de 10,5% da economia paraguaia para 2010.











IDH Do Paraguai



Localizado na América do Sul, o Paraguai não possui saída para o mar e faz fronteiras com o Brasil (a leste), com a Argentina (ao sul e a oeste) e com a Bolívia (ao norte). Os espanhóis foram os responsáveis pelo processo de colonização em 1530, criando o forte de Nossa Senhora da Assunção (atual Assunção). A independência nacional foi conquistada em 15 de maio de 1811.


O país já deteve uma das maiores economias da América do Sul, apresentando elevado grau de industrialização e investimentos em infraestrutura. Entretanto, entre os anos de 1865 e 1870, o Paraguai se envolveu num conflito armado com o Brasil, Argentina e Uruguai, caracterizando a Guerra do Paraguai. Esse acontecimento gerou graves danos ao país: morte da metade da população, danos à infraestrutura e perdas territoriais.


A Guerra do Paraguai resultou em uma grande crise socioeconômica, e o país nunca conseguiu restabelecer o status de potência regional. Atualmente, a nação apresenta uma economia com baixo grau de desenvolvimento. As atividades agropecuárias, juntamente com as florestais, são responsáveis por 75% das exportações, em especial a soja (cultivada na porção leste), cana-de-açúcar, algodão e tabaco; as madeiras mais exportadas são o mogno, a nogueira e o cedro. O setor industrial é pouco desenvolvido e baseia-se no beneficiamento dos produtos agrícolas e florestais. O país, juntamente com o Brasil, Argentina e Uruguai, integra o Mercado Comum do Sul (Mercosul).


Os habitantes paraguaios enfrentam vários problemas sociais: alta taxa de desemprego; a subnutrição atinge 11% da população; os serviços de saneamento ambiental são destinados a menos da metade das residências; a taxa de mortalidade infantil é de 31 óbitos a cada mil nascidos vivos. Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Paraguai possui o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América do Sul, apresentando média de 0,640.
















RELEVO DO PARAGUAI



O território do Paraguai, em sua totalidade, pertence à grande bacia formada pelos rios Paraguai e Paraná. É constituído de planícies, e apenas na região leste aparecem formações montanhosas, de pouca elevação, estruturalmente ligadas ao Planalto Brasileiro.


O rio Paraguai, que corre no sentido norte-sul, divide o país em duas partes bastante distintas. A oeste estende-se o Chaco, uma monótona planície que se eleva imperceptivelmente das margens do rio até o altiplano boliviano. A enorme planície, que ocupa também partes do território da Argentina e da Bolívia, compreende quase dois terços do território paraguaio. A leste do rio Paraguai, o terreno eleva-se suavemente e forma uma região de colinas que, nos pontos mais altos das montanhas de Amambay e Mbaracayú, atingem 700m acima do nível do mar. No sudeste, o terreno volta a descer em direção ao vale do rio Paraná, que em alguns pontos corre pelo planalto de mesmo nome, o que facilitou a construção de represas e usinas hidrelétricas.








VEGETAÇÃO DO PARAGUAI



O território do Paraguai tem três regiões com vegetação característica em função da diferença na precipitação pluviométrica. Há florestas, o Chaco e campos. As florestas situam-se na Região Oriental, principalmente nos vales próximos aos grandes rios, onde há madeiras de lei como o urunday, o cedro, o curupay e olapacho, entre outras. Os campos situam-se na parte central do país, onde há grandes fazendas de criação de gado, que se beneficiam da grande variedade de pastagens naturais, entre as quais muitas gramíneas. Nessa região de campos há também florestas diversas acompanhando as margens dos rios.


Já a região do Chaco é formada por gramíneas e florestas próximas ao rio Paraguai. O quebracho é uma árvore característica da região, de onde se extrai otanino, de grande valor comercial e vendido especialmente para os mercados estadunidense e britânico. Na regiões mais secas do Chaco há arbustos e cactos gigantes. Em função do clima, tipo de solo e vegetação, o Chaco é considerado uma região inóspita e ocupa cerca de 60% do território do país.


Os campos, que ocupam cerca de 20% da superfície do Paraguai, foram ocupados em primeiro lugar. No entanto, nas últimas décadas as florestas também passaram a ser ocupadas pelos fazendeiros, que implantaram ali extensas plantações de soja, que é exportada, em sua maior parte, através do porto brasileiro de Paranaguá. Milhares de colonos brasileiros se estabeleceram no Paraguai, especialmente nas fronteiras, como donos de fazendas ou trabalhadores rurais.










CLIMA DO PARAGUAI



O clima do Paraguai é, em geral, subtropical, menos em alguns trechos da região do Chaco, com temperatura parecida à do Pantanal Brasileiro, onde é quente e úmido. O país é cortado pelo trópico de Capricórnio ao centro, próximo a Concepción. A posição central e plana do Paraguai, praticamente sem barreiras naturais, favorece os rápidos efeitos dos ventos quentes originários do Equador, e dos ventos frios que vêm da Argentina, causando variações térmicas acentuadas.


No verão, as temperaturas variam entre 26°C e 33°C, e no inverno entre 15°C e 26°C. A temperatura média é de 23°C, enquanto que a máxima absoluta de 41°C e a mínima é de 1°C. A diferença entre a temperatura média do verão e a do inverno é de 6°C. Uma das características do clima paraguaio é a alta temperatura sentida no verão, especialmente na região dos campos e do Chaco, e o frio intenso que ocorre no período do inverno.


São muito frequentes e quase sempre abundantes as chuvas no território paraguaio. O tamanho do país tem influência na quantidade de chuvas, acentuando a estação seca especialmente na fronteira com Bolívia e Argentina. Pode-se considerar bem elevado o índice de chuvas no Planalto do Paraná, com 2.000 mm anuais. Na capital, Assunção cai para 1.300 mm e no Chaco para 800 mm. Os meses de concentração das chuvas são dezembro, janeiro e fevereiro, caindo durante os meses de inverno









HIDROGRAFIA DO PARAGUAI



Três grandes rios convergem para o sul do Paraguai: o Pilcomayo, o Paraná e o Paraguai. Este último nasce no Brasil, atravessa extensas planícies de aluvião e divide o país em duas partes, oriental e ocidental. Em frente a Assunção, recebe o Pilcomayo, que, procedente da Bolívia, corre de noroeste a sudeste através do Grande Chaco. Embora caudaloso, o Pilcomayo é de regime muito irregular e, na estação seca, o fluxo de suas águas chega a interromper-se em algumas zonas pantanosas.


Também o rio Paraguai registra oscilações de caudal, mas é navegável em todo seu trecho paraguaio. Seus afluentes da margem ocidental, provindos do Chaco, só correm na estação chuvosa. Embora mais curtos,Os da margem oriental, como o Apa, o Aquidabán, o Ypané, o Jejuí e o Tebicuary são de regime mais regular.


O Paraná, procedente do Brasil, é navegável em quase todo seu percurso no país e suas águas, represadas em vários pontos, alimentam a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Em sua margem paraguaia, recebe o Monday e o Acaray.