Produção do Paraguai
Tradicionalmente de economia agrícola, o Paraguai está mostrando alguns sinais de crescimento industrial a longo prazo [2] .
Em 2010 o Paraguai experimentou a maior expansão econômica da região e a mais alta da América Latina, com uma perspectiva histórica de crescimento do PIB de 9% para o final do ano . Só no primeiro semestre de 2010, o país teve um crescimento econômico de 14%[3] . O 49,9% do crescimento do PIB corresponde à agricultura; o 9,7% à indústria (incluindo a construção e as utilidades públicas); o 34% corresponde a serviços e 6,1% às taxas.
Uma nova estimativa da consultora internacional norte-americana PricewatherhouseCooper, indica um crescimento de 10,5% da economia paraguaia para 2010.
Localizado na América do Sul, o Paraguai não possui saída para o mar e faz fronteiras com o Brasil (a leste), com a Argentina (ao sul e a oeste) e com a Bolívia (ao norte). Os espanhóis foram os responsáveis pelo processo de colonização em 1530, criando o forte de Nossa Senhora da Assunção (atual Assunção). A independência nacional foi conquistada em 15 de maio de 1811.
O país já deteve uma das maiores economias da América do Sul, apresentando elevado grau de industrialização e investimentos em infraestrutura. Entretanto, entre os anos de 1865 e 1870, o Paraguai se envolveu num conflito armado com o Brasil, Argentina e Uruguai, caracterizando a Guerra do Paraguai. Esse acontecimento gerou graves danos ao país: morte da metade da população, danos à infraestrutura e perdas territoriais.
A Guerra do Paraguai resultou em uma grande crise socioeconômica, e o país nunca conseguiu restabelecer o status de potência regional. Atualmente, a nação apresenta uma economia com baixo grau de desenvolvimento. As atividades agropecuárias, juntamente com as florestais, são responsáveis por 75% das exportações, em especial a soja (cultivada na porção leste), cana-de-açúcar, algodão e tabaco; as madeiras mais exportadas são o mogno, a nogueira e o cedro. O setor industrial é pouco desenvolvido e baseia-se no beneficiamento dos produtos agrícolas e florestais. O país, juntamente com o Brasil, Argentina e Uruguai, integra o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Os habitantes paraguaios enfrentam vários problemas sociais: alta taxa de desemprego; a subnutrição atinge 11% da população; os serviços de saneamento ambiental são destinados a menos da metade das residências; a taxa de mortalidade infantil é de 31 óbitos a cada mil nascidos vivos. Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Paraguai possui o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América do Sul, apresentando média de 0,640.

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